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E todos nos queixamos que temos falta dele.Nós é que não sabemos geri-lo. Nós é que queremos esticá-lo. Nós é que o empregamos mal.
Há alguém com quem podemos aprender sem paga de dinheiro: com um cão, um gato, um cavalo, um porco, por exemplo.
Meus gatos quando acordam, acordam-me a mim para comer. A seguir fazem suas necessidades na areia, e depois pedem-me para despejar, no caso de me distrair. A seguir fazem-me muitas festinhas e metem-se no lavatório enquanto tomo banho, e outra no autoclismo. Depois tomam banho eles. Rebolam-se na água que ficou na banheira despejada, saltam para o tapete de fora e começam a lavar os dedos das maos e dos pés. Depois o corpo. E onde não chegam pedem ao outro que o lamba. E ali estão em sua higiene diária o tempo que fôr preciso.
Se há sol, veêm deitar-se onde o sol bate; se não há sol, pedem-me para ligar o aquecedor. E o dia vai correndo, e eu vou aprendendo com eles a fazer tudo com calma, já que se ando muito depressa... o tempo nunca chega.
Tenho dito